quinta-feira, 14 de julho de 2016

organografia


1º) Raiz
Quase sempre a raiz é originada a partir da radícula do embrião, localizado na semente.

a)    Função
Fixação: do vegetal no solo
Absorção: água e sais minerais
Condução: de água
Armazenamento: substâncias orgânicas produzidas pela fotossíntese

b)    Estrutura
      b¹) coifa ou caliptra: protege a ponta da raiz , local onde se encontra o meristema apical, região responsável pelo crescimento por mitoses. A coifa produz um muco dito mucigel que amortece o atrito da raiz em crescimento com o solo. Outro papel importante da coifa é controlar a resposta da raiz à gravidade (gravitropismo). Nas plantas aquáticas a coifa é muito desenvolvida, ela protege contra o ataque de microrganismo existentes na água.
Coifa aquática: várias camadas superpostas


b²) região de distensão ou zona lisa: permite o crescimento da raiz
b³) zona pilífera: possui pelos que absorvem a água e os sais minerais do solo.
b4) zona de ramificação: é a região dos ramos secundários de onde brotam novas raízes.
b5) colo: zona de transição entre a raiz e caule.
c)    Tipos de raízes

1. Raizes tuberosas: como a mandioca, a batata-doce e o nabo, elas armazenam reservas alimentares, principalmente na forma de amido.


2. Raiz respiratória ou pneumatóforos:  são encontradas em solos pobres em oxigênio. Elas formam ramos contendo muitos orifícios ditos pneumatódios, através dos quais o oxigênio é retirado do ar.



3. Raiz pivotante ou raiz axial: , elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo. Ex: feijão

4. Raiz Fasciculada: não se distingue a raiz principal das secundárias, características monocotiledôneas. Ex: milho, 

5. Raiz sugadora ou haustórios: são raízes parasitas, retiram a seiva elaborada da planta hospedeira.  Como exemplo temos o cipó-chumbo,é formado por filamentos amarelados ele é heterótrofo.
 Há uma outra planta a erva-de-passarinho, que também é parasita, sendo classificada como hemiparasita, porque ela só retira a seiva bruta da planta hospedeira.


6. Raiz Tabular: São raízes grandes, bem desenvolvidas, que conferem estabilidade para planta, aumentam a superfície respiratória. Tem aspecto de tábuas, ricos em lenticelas, orifícios respiratórios. Ex figueira.

7. Raiz grampiforme: são curtas e se parecem com grampos. Ex. Hera

8. Raiz estrangulante: são raízes muito ramificadas que se enrolam no caule hospedeiro impedindo-o de continuar o seu crescimento, levando-o a morte. Ex mata-pau.

9. Raiz cintura: Estas raízes se desenvolvem ao redor do caule, sem parasitá-lo. As suas folhas possuem um tecido dito, velame, que absorve  a água da chuva. Este tipo de raiz é comum nas plantas epífitas. Ex. orquídeas e bromélias


  (retirado das apostilas da REDEFOR Prof. Suzana Ursi)

2º) Caule
O caule tem origem no meristema apical do embrião. Geralmente são estruturas aéreas que crescem verticalmente em relação ao solo.

a) Função 
Condução: seiva bruta (raiz para a folha) e seiva elaborada (folha para a raiz)
Fixação: segura as folhas
Fotossíntese: quando a planta não possui folha, o caule é verde, como nos cactos
Reserva: alguns armazenam substâncias nutritivas

b) Partes


B1  Nós : é a região onde se inserem as folhas e as gemas laterais
B2 Enternós: sé a região entre dois nós consecutivos
B3 Gemas: são grupos de células meristemáticas (sofrem mitose): gemas laterais ou axiais à  local onde surgem as folhas; gema apical: permite o crescimento em extensão
                                                                                   (retirado da REDEFOR)


c) Tipos de caule
 C1: Tronco:  caules robustos na maioria das vezes ramificado em sua parte superior.
C2: Estipe: não são ramificados apresentando em sua parte superior um tufo folhas. Ex palmeiras

C3: Colmos: divisão nítida em nó e entrenó. Há o colmo cheio à cana-de-açúcar e o colmo oco à bambu.

C4: Caules trepadores: caule não muito forte para poder sustentar a copa, por isso crescem enrolados em outras plantas, sem prejudicá-las. Eles podem ser de dois tipos: dextrorso ou volúvel:  a ponta da trepadeira ao passar por de trás do suporte, dirigir-se para a direita, ex. madressilva;  sinistrorso:  a trepadeira dirige-se para a esquerda. Ex. campânula 
C5: Estolho: crescem paralelamente ao solo, produzindo gemas de espaço em espaço. Ex. morango

C6: Rizomas: são caules subterrâneos que crescem paralelamente ao solo e acumulam reservas nutritivas. Ex: samambaia e bananeira

C7: Bulbos: são caules subterrâneos rodeados de folhas modificadas, dita catafilos. Na realidade esse caule é muito pequeno, recebe o nome de prato como na cebola e alho

C8: Cladódios: são caules modificados que realizam fotossíntese, lembram uma folha. Ex carqueja

C9: Haste: caule aéreo mais flexível e delicado. Ex.: pé-de-feijão

C10: Tubérculo: caule de reserva de amido. Ex. bata-inglesa


D: Modificações do caule
D1: Gavinhas: são modificados que servem para fixação de plantas trepadeiras

D2: Espinho: são ramos curtos e resistentes com ponta afiada. Estão ligados ao caule por feixes vasculares. Ex: limoeiro. Acúleos: se originam da epiderme, não são espinhos verdadeiros. Ex: roseira

Quando se arranca um espinho, prejudica a planta, porque ele é interno, e pelo orifício deixado escorre seiva, enquanto que ao se retirar um acúleo não há prejuízo para a planta, no local fica apenas uma cicatriz.

acúleoespinho
                                                                 
                                                               
                                                                                           

Folha
Folha é um órgão laminar, clorofilado, especializado na realização da fotossíntese.
As folhas têm origem a partir dos primórdios foliares, localizados nas protuberâncias laterais do caule.

a)    Função
Fotossíntese: é a capacidade que as plantas têm de fabricar o seu próprio alimento (glicose). A sua forma laminar e a presença de tecidos, parênquimas clorofilados, que são formados por células ricas em cloroplasto, facilitam a absorção do CO2.


a)    Estrutura
B1) Limbo: é a região laminar
B2) Pecíolo: é o pedúnculo que liga o limbo ao caule.
B3) Bainha: é uma expansão da base da folha, que geralmente se enrola no caule.
B4) Estípulas: são apêndices de forma variada presentes junto à base da folha
Algumas dessas partes da folha pode faltar:
Quando falta o pecíolo e bainha a folha é chama de séssil e tem inserção direta no caule Ex. folhas de fumo; quando só falta o pecíolo é dita invaginante comuns em monocotiledôneas; quando não há bainha ela é dita peciolada.

a)    Classificação

As folhas podem ser classificadas quanto a forma do limbo, tipos de nervura, forma das bordas e a disposição no caule.
C1) Filotaxia: é como as folhas se dispõem no caule, isso permite que todas as folhas recebam luz. Elas são: oposta, verticilada e alternada.
 

C2) Tipos de Limbo:  ele pode ser simples (não dividido) ou composto (dividido em folíolos). Eles podem ser: imparipenadas, folíolos pares, com um folíolo terminal à roseira; paripenadas, folíolos pares e dois folíolos terminais à cássia; digitadas folíolos irradiando-se da extremidade do pecíolo
à paineira..
digitada 

C3) Tipos de nervuras
C4) Tipos de margem
a)    Modificações



D1) espinhos: reduz a perda de água Ex. cactos



D2) gavinhas: ramos que se enrolam em volta de um suporte. Ex: ervilha


D3) Brácteas: são folhas encontradas na base da flor, podem ser coloridas que servem como atrativo para animais polinizadores.

D4) catafilos: protegem o broto vegetativo durante o inverno e podem acumular reserva nutritiva como no alho e cebola.

D5) carnívoras: são especializadas na digestão de pequenos animais. Ex. Nepenthes
As folhas são constituídas por laminas verdes, na parte inserida no caule. Essas lâminas vão se estreitando e se transformam em um filamento que encerra a nervura mediana. Seu ápice origina uma formação especial, com aspecto de uma pequena jarra, dita ascídio que serve para aprisionar animais pequenos.

 e) Heterofilia:  é uma nomenclatura foliar que determina o polimorfismo, presença de folhas com diferentes formatos no mesmo indivíduo. sagitária é uma planta que possui três folhas diferentes: as submersas: são alongadas; as flutuantes: são arredondadas e as aéreas tem a ponta em forma de flecha.



Anisofilia: Diferentes tipos de folhas numa mesma altura do caule. Ex. eucalipto





Flor
a)    Função
Flor é o órgão reprodutivo das plantas angiospermas. Ela nasce na axila de uma bráctea.

b)    Estrutura
B1) pedúnculo ou pedicelo: é a haste que prende a flor ao caule.
B2) receptáculo: extremidade do pedúnculo, geralmente dilatada na qual se prendem os verticilos florais, que são: cálice, corola, androceu e gineceu.
B3) cálice: é o conjunto de folhas protetoras, geralmente verdes dita sépalas.
B4) corola: é o conjunto de folhas coloridas ou brancas, que servem de atração de animais polinizadores, elas são chamadas de pétalas.
B5) androceu: é formado por folhas férteis modificadas, ditas estames, ele é o órgão reprodutor masculino da planta.
B6) gineceu: é formado por folhas férteis modificadas ditas carpelos, é o órgão reprodutor feminino da planta.



 Estrutura do estame
Filete: é um pedúnculo que possui em sua extremidade uma dilatação, chamada antera
Antera: é o local onde se formam os grãos de pólen


Estrutura do carpelo ou pistilo
Os carpelos têm aspecto de uma garrafa. A base dilatada é o ovário. Na extremidade oposta há uma dilatação, o estigma. O estilete liga o estigma ao ovário.



Flor monóica: apresenta os dois órgãos reprodutores. Ex.: abóbora, mamona
Flor dióica: apresenta apenas um órgão reprodutor. Ex.: mamão, kiwi, erva mate

Classificação quanto a posição do ovário

C) Inflorescência: são conjuntos de flores localizados em um mesmo pedúnculo que podem ser, muitas vezes, confundidos com uma flor única.  Podem ser consideradas uma vantagem evolutiva, porque são mais facilmente percebidas por animais polinizadores.
Cacho ou raceno: flores pedunculadas; se inserem em um eixo comum, a certa distância umas das outras.
Corimbo: é um tipo de inflorescência aberta, racemosa, na qual o eixo é curto e os pedicelos das flores são longos, inserindo-se a diferentes alturas do eixo.Espiga: flores sésseis (sem pedúnculo)
Espádice: espiga com eixo espesso
Umbela: flores pedunculadas que se inserem na mesma altura do eixo principal
Capítulo: espiga com eixo largo e curto, flores geralmente sésseis, muito próximas umas das outras.
Panícula: corresponde a um cacho composto; os ramos decrescem da base para o ápice e o conjunto assume a forma cônica ou piramidal, com o ápice para cima

     

umbela simples            composta
panícula

  

D)   Diagrama Floral

A fórmula floral é um sistema muito útil de representação da estrutura de uma flor, em que se usam letras, números e símbolos específicos.
Normalmente, a fórmula geral é usada para representar as características morfológicas de uma determinada família de plantas, e não de uma espécie particular. Assim temos:
·         K = cálice ou S = sépalas (ex.: S5 = cinco sépalas)
·         C = corola ou P = Pétalas (ex: C3(x) = número de pétalas é múltiplo de três)
·         Z = acrescente se zigomórfica (ex: CZ6 = zigomórfica com 6 pétalas)
·         A = androceu ou E = estames, a parte masculina; ex.: A∞ = vários estames constituídos por uma antera e um filete cada um
·         G = gineceu ou C = carpelos (parte feminina; ex.: G1 = monocarpelar)
·         x - indica um "número variável"
·         ∞ - indica "muitos

5S, 5P, 10 E, 5 C

 

 

 

E)   Simetria das flores:


Radial ou actinomorfa: vários planos de simetria

Bilateral ou zigomorfa: um plano de simetria

Assimétricas: sem plano de simetria

 

F)    Polinização: é o transporte do grão de pólen da antera ao estigma.

 

Tipo

Polinizador

Anemofilia

Vento

Entomofilia

Insetos

Ornitofilia

Pássaros

Hepertofilia

Anfíbios e répteis

Hidrofilia

Água

Quiropterofilia

Morcego

    

As flores anemófilas são desprovidas de corola, têm anteras suportadas por filete longos e flexíveis, estigmas plumosos

As flores entomófilas e ornitófilas são dotadas de corola vistosa, glândulas odoríferas e nectaríferas.

Polinização direta:  o grão de pólen cai sobre o estigma da mesma flor

 

Mecanismo que evitam a autofecundação

Dicogamia: amadurecimento dos órgãos reprodutores em tempos diferentes. Protandria: androceu amadurece primeiro; protoginia: gineceu amadurece primeiro

Hercogamia: barreiras físicas impedem a autopolinização. A flor pode ter uma sépala ou uma pétala, impedindo a autofecundação.

Heterostilia: ocorrência nas flores de estames com filetes curtos e estiletes longos.

 

 

 



hercogamia





Fruto
O fruto é o ovário desenvolvido.

a)    Estrutura
Pericarpo: é uma parede formada por três camadas: epicarpo, mais externa; mesocarpo, mediana, é a camada carnosa e endocarpo e a mais interna.
Sementes: resultantes do desenvolvimento do óvulo fecundado.
Pedúnculo: haste que segura o fruto



b)Pseudofruto: a sua parte carnosa e comestível não se originou do ovário. 
Pseudofrutos simples: São aqueles que se originam a partir do desenvolvimento do receptáculo ou do pedúnculo de uma única flor. Ex: pera, maça, marmelo e caju (parte suculenta).



Pseudofrutos compostos: Também conhecidos como pseudofrutos agregados, são aqueles que se originam a partir do receptáculo de uma flor, com múltiplos ovários. Ex.: morango e framboesa


Pseudofrutos múltiplos (infrutescências): São aqueles originários do desenvolvimento de ovários de várias flores de uma inflorescência (parte da planta onde estão as flores), que crescem unidas numa única estrutura. Ex.: figo, amora e abacaxi.

c) Classificação dos frutos
Os frutos podem ser do tipo:.
Frutos carnosos são classificados em:
- Baga: várias sementes, facilmente separáveis do fruto. Ex.: laranja, berinjela e goiaba.

 





- Drupa: formam caroço, geralmente em volta da única semente contida no fruto. Ex.: azeitona, manga e coco-da-baía

.



Frutos secos são classificados em:

Deiscentes: quando maduros, abrem-se naturalmente e liberam as sementes. Ex.: vagens de feijão e ervilha.

Folículo: abre-se através de uma única fenda longitudinal, por exemplo:esporinha

Cápsula: fruto seco que se abre através de poros ou por fendas longitudinais, por exemplo:  papoula ,algodão e framboesa


Legume ou Vagem: abre-se através de duas fendas longitudinais. Caracteriza as leguminosas, por exemplo:feijão, soja,ervilha.
soja
Síliqua: abre-se por quatro fendas longitudinais, deixando um septo mediano, por exemplo: ''crucíferas'' como couve e repolho, mostarda
mostarda
Pixídio: abre-se através de um septo transversal, preparando-se uma espécie de "tampinha" conhecida por opérculo, por exemplo:jequitibá, eucalipto e sapucaia
eucalipto

- Indeiscentes: não se abrem quando estão maduros. Ex.: girassol, arroz , milho
·        Aquênio: fruto seco indeiscente, o pericarpo seco está totalmente aderido a uma única semente, apenas em um ponto. Por exemplo: girassol



·        Sâmara: fruto seco indeiscente, o pericarpo seco forma expansões aladas, por exemplo: leguminosas, tipuana (amendoim-acácia)
tipuana


·        Noz: um fruto seco com apenas uma semente (raramente duas) no qual a parede do ovário ou parte dela torna-se muito dura na maturidade, por exemplo:avelã



·        Cariopse ou Grão: fruto seco indeiscente, o pericarpo seco está totalmente aderido a uma única semente, porém difere dos Aquênios e caracteriza as gramíneas, por exemplo:milho, arroz, trigo,aveia
.


Confusão conceitual: "Frutos", "Frutas" e "Legumes"
Fruta NÃO é uma termologia botânica como muitos pensam. Fruta é o nome vulgar dado aos frutos e pseudofrutos comestíveis de sabor adocicado. Em contraponto, muitos entendem que os frutos não têm aspecto adocicado, o que não é verdade. Toda fruta é um fruto ou um pseudofruto.
Em razão do leve gosto adocicado do tomate, não é incomum que muitas pessoas o enquadrem como fruta, o que não está necessariamente errado. Vulgarmente este fruto é chamado de legume, mas como veremos mais a frente, botanicamente, não o é.
Em termos botânicos, legume, como visto anteriormente, é um tipo de fruto característico da família Fabaceae (leguminosas) e, inclusive, compreende frutos adocicados como o ingá. No Brasil, este termo também é vulgarmente usado para nomear frutos não adocicados, como grande parte dos legumes (no sentido botânico), além de raízes e caules subterrâneos comestíveis. Estes, geralmente, são consumidos após cozimento. Neste sentido amplo, parece coerente entender legume como quaisquer hortaliças que não incluem as verduras, embora, pelo que conste, alguns lugares do Nordeste, usa-se este termo como sinônimo de cereal, que são sementes comestíveis (grãos) provenientes de gramíneas, como milho.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto


Semente

 As sementes são os óvulos fecundados. As sementes das Gimnospermas ficam expostas enquanto as das Angiospermas ficam inseridas dentro do fruto.

a)    Estrutura
As sementes são formadas por:
Tegumento: proveniente das paredes do óvulo. Eles podem sem ser testa: é externa e resistente; tegmen:  parte interna e delgada.
Amêndoa: possui o endosperma ou albúmen: tecido de reserva triploide formado pela fecundação dos núcleos polares. Nas gimnospermas ele é haploide, porque se forma antes da fecundação, sendo raro nas dicotiledôneas; o embrião: produto da fecundação da oosfera formado pela multiplicação do zigoto. É constituído de radícula, caulículo, cotilédone e gêmula

 b)    Germinação
 A germinação depende da quantidade de água, oxigênio e temperatura.
 A primeira fase se caracteriza por entrada, puramente física de muita água, processo chamado de embebição.  Isso acarreta no aumento de volume e o rompimento da casca.
 À medida que o embrião se desenvolve, o endosperma, que é a reserva nutritiva, é consumido pela planta.  Quando essas reservas se esgotam a planta já apresenta radícula, composta de pelos absorventes e de células  clorofiladas para a realização da fotossíntese. O calículo origina a parte inicial do caule, que é o hipocótilo, a  gêmula, a parte superior do caule que é o epicótilo e as primeiras folhas.




 Mesmo em condições favoráveis, algumas sementes falham em germinar, elas são ditas, dormentes. A    dormência é de grande importância para a sobrevivência da planta. É uma maneira de assegurar que as  condições estejam favoráveis para a germinação.
 Ex. : algumas sementes precisam passar pelo trato digestório de animais, plantas do deserto só se desenvolve  quando a chuva remove os inibidores presentes no envoltório, outras precisam do calor do fogo para germinar.
 Causas da dormência: imaturidade fisiológica do embrião; a impermeabilidade da testa à água, falta de  oxigênio.

       Tipos de germinação

 Epígea: o cotilédone sai da terra empurrado pelo hipocótilo. Comum em Gimnosperma e Angiosperma.
(Plúmula: é a primeira gema)


  Hipógea: o cotilédone fica embaixo da terra. Comum nas Monocotiledôneas





      c)    Dispersão das sementes

Zoocoria também pode receber diversas denominações de acordo com o animal dispersor. Veja a seguir alguns exemplos:
- Mirmecocoria -                                    dispersão por formigas.
Ictiocoria -                                            dispersão por peixes.
Saurocoria -                                          dispersão por répteis.
- Ornitocoria                                         dispersão por pássaros.
Mamaliocoria -                                     dispersão por mamíferos.
Quiropterocoria -                                 dispersão por morcegos.
Antropocoria -                                        dispersão pelo homem.

Anemocoria: dispersão pelo vento

Hidrocoria: dispersão pela água

Fontes
Peter Raven : Biologia Vegetal
Amabis Fundamentos da biologia moderna
Sergio Linhares : Biologia Hoje
Mario Guimares Ferri : Botânica Morfologia Externa das plantas
fotos da inernet









Nenhum comentário:

Postar um comentário