O filo Arthropoda (do grego arthon = articulação; podos = pé), surgiram na Era Paleozoica, é o grupo que possui o maior número de espécies.
1º) Características Gerais
Possuem apêndices articulados
Exoesqueleto de quitina
Simetria bilateral
Segmentados
Ecdise (muda)
Protostômios
Triblásticos
Celomados
Corpo: cabeça, tórax e abdome ou cefalotórax e abdome
Órgãos sensoriais bem desenvolvidos
Sistema circulatório aberto
Musculatura bem desenvolvida
Respiração: traqueal, branquial, filotraqueal
Sistema excretor: glândulas verdes, túbulos de Malpighi e
glândulas coxais
Sistema nervoso ganglionar
Sistema digestório completo
A reprodução é sexuada e os sexos são separados, podendo
haver ou não dimorfismo sexual.
A fecundação é interna
e o desenvolvimento do ovo pode ser tanto indireto quanto direto
2º) Apêndices
articulados
Formam sistema de
alavancas e realizam diferentes funções: cavar, nadar, captura de alimento,
inoculação de veneno, saltar, correr, cópula, percepção de estímulos químicos e
físicos, limpeza do corpo.
Os artrópodes podem ser classificados
conforme o tipo de apêndice que apresentam. Crustáceos e aracnídeos são
artrópodes birremes, isto é, com dois ramos. Já insetos, quilópodes e
diplópodes são artrópodes unirremes , isto é com um ramo. Nos
apêndices birremes, o ramo mais externo é dito exopódito
e o outro, mais interno, endopódito.
3º) Exoesqueleto
O exoesqueleto é
muito resistente, é constituído de quitina (polissacarídeo nitrogenado),
podendo ter impregnações de sais de cálcio. Ele protege os órgãos internos. Para evitar perda de água pela parede do corpo, há uma cerificação do exoesqueleto.
No caso dos crustáceos, encontram também, na composição do
exoesqueleto, fosfato e carbonato de cálcio, que conferem a alta resistência da
carapaça desses animais. Nas espécies terrestres há uma cobertura de cera
impermeável, o que representa uma importante adaptação à vida terrestre,
impedindo a desidratação.
No esqueleto quitinoso aparecem
músculos estriados capazes de contração rápida. Esses músculos, associados a
apêndices “dobráveis” ou articulados, tornam a locomoção e os movimentos bem
eficientes.
A resistência do exoesqueleto impede o
crescimento, por isso eles sofrem ecdise ou mudas periodicamente.
A locomoção é feita
através de patas, os insetos também podem possuir asas que possibilita o
deslocamento a grandes distâncias.
4º) Ecdise
O exoesqueleto é secretado pela
epiderme. Uma vez produzido, ele não tem crescimento ao longo do tempo. Para
que o animal cresça, ele deve abandonar seu envoltório antigo e secretar um
novo e maior.
As mudas dos artrópodes são controladas
por um hormônio a ECDISONA , secretado por glândulas do animal. Devido a essa
troca periódica do exoesqueleto, o crescimento de um artrópode não é contínuo,
como nos outros animais: apresenta momentos de vida sem nenhum crescimento,
alternados com momentos de crescimento.
O exoesqueleto abandonado pelo artrópode é dito EXÚVIA.
4º) Corpo
O
corpo dos artrópodes apresenta segmentação externa evidente, principalmente nas
formas larvares. Isso acontece porque, ao longo do desenvolvimento, os
segmentos se fundem, formando regiões morfológicas e fisiologicamente
distintas. Formam uma estrutura única
dita tagma.
5º)
Classificação
a)
CRUSTÁCEOS
A classe Crustacea (do latim crusta
=crosta) é composta por animais que, na maioria, apresentam uma carapaça dorsal
dura protegendo o cefalotórax.
Corpo : cefalotórax e abdome
Cefalotórax : 2 pares de antenas ( função olfativa e tátil)
um par de mandíbulas(entre as quais se abre a boca) dois pares de maxilas,
usadas para mastigar o alimento; três pares de maxilípedes, patas usadas para manipular o alimento, levando-o à
boca; cinco pares de patas propriamente ditas, usadas na locomoção, sendo que o
primeiro par pode estar transformado em quela,
um pinça forte usada na defesa ou na apreensão de alimento. A presença dessas
patas no cefalotórax dos crustáceos mais conhecidos) camarão, lagosta, siri) dá
nome à ordem em que eles estão classificados décapoda (deca = dez ; podo = pé). Os demais apêndices, ditos
PEREIÓPODOS, são utilizados na locomoção.
Abdome : o crustáceo também apresenta apêndices, ditos
PLEÓPODOS, utilizados para a natação, escavação
e apreensão de alimentos. São importantes, também, na respiração do animal ao
promover a circulação da água na região ventral, onde estão as brânquias. O
último par de pleópodos é mais alargado e forma uma espécie de nadadeira caudal
que recebe o nome de urópodo. A porção final do abdome é dita télson
No
camarão: O cefalotórax possui uma única peça, também chamada de
carapaça, que termina um pouco antes de um prolongamento em forma de espinho,
chamado de o rostro, ao lado do
qual se inserem os pedúnculos oculares.
Respiração: é feita por
brânquias, ramificações laterais situadas na base das patas. Elas são
protegidas por abas do exoesqueleto, que pode formar câmaras cheias de água,
permitindo o afastamento temporário do meio aquático. Nos tatuzinhos aparecem
ramificações semelhantes a traqueia.
Circulação: Aberta ou
lacunar. Sangue (hemolinfa) com pigmentos respiratórios à
Hemocianina, contém cobre (cor azulada), a hemoglobina, contém ferro, está
presente com menor frequência em alguns grupos. Conta com um coração na região
dorsal do abdome, que bombeia o sangue para um vaso (aorta). No resto do corpo
o sangue circula por um sistema de lacunas à Hemocelas.
A hemolinfa tem propriedade de coagulação, o que previne perdas em
feridas.
A hemolinfa deixa o coração através de artérias, circula através da
hemocele e retorna aos seios venosos, ou espaços, retornando para o coração
animal.
Excreção: depende de glândulas
situadas na cabeça: à as glândulas verdes ou
antenais, que retiram os excretas do sangue e os eliminam nos poros na
base das antenas. Os excretas são: amônia, ácido úrico e ureia.
Sistema nervoso: é centralizado em uma massa cerebral de que
parte uma cadeia ganglionar ventral. Encontramos órgãos táteis e olfativos nas
antenas e região bucal e olhos compostos, que podem se localizar na extremidade
de pedúnculos móveis. Há ainda estatocistos, localizados
na base das antenas, que servem como órgãos de equilíbrio. O estatocisto é uma
dobra da epiderme contendo células sensitivas dotadas de pelos. Pequenos grãos
de areia ou de carbonato de cálcio (estatólitos) estimulam com seu peso os
pelos. Quando o animal muda de posição, o estatólito também se movimenta,
estimulando outros pelos e informando ao sistema nervoso do animal a mudança de
posição do corpo. Desse modo, ele pode corrigir essa posição se necessário.
Reprodução: os sexos são
separados na maioria dos crustáceos, havendo casos de hermafroditismo, como nas
cracas, há alguns casos de partenogênese à os óvulos desenvolvem-se sem Ter sido fecundados.
Existem vários padrões de cópula, de acordo com
a espécie. Em geral a fêmea carrega os ovos na parte ventral do abdome até a
sua eclosão. Do ovo sai uma larva dita náuplio. Esta apresenta apenas três pares
de apêndices (dois pares de antenas com cerdas para a natação e as mandíbulas)
e um único olho. A larva náuplio origina, em crustáceos superiores, a larva zoea.
Já com abdome alongado para a natação, a larva zoea origina um indivíduo pós-larva,
com características do adulto que será formado. Essas duas larvas raramente
medem mais de 1 mm e são muito importantes na constituição do zooplâncton.
a)
INSETOS
Corpo: cabeça, tórax e abdome.
Cabeça: um par de antenas sensoriais, dois grandes
olhos composto e entre eles três ocelos ou olhos simples. Os olhos compostos são formados por grande
número de facetas ditas OMATÍDIOS.
Próximo à boca estão os apêndices destinados à
alimentação, formando o aparelho bucal que pode ser:
·
sugador: desenrolam a tromba até o fundo da flor à mariposas e borboletas;
·
picador-sugador: os ectoparasitas tem esse tipo de aparelho bucal, para pode
chupar o sangue ou a seiva vegetal à cigarra, percevejos, machos de mosquito:
·
lambedor : tem um lábio esponjoso, que absorve o alimento depois de
dissolvê-lo com secreções salivares à mosca doméstica
·
triturador ou mastigador: serve para triturar o seu alimento àGafanhoto,
baratas, besouros.
Tórax: possui três
segmentos: protórax: está unido à cabeça, mesotórax é mediano e o metatórax é o
terceiro e se liga ao abdome. Em cada um deles encontramos um par de patas no total (três pares de
patas = hexápodos.
Asas: em algumas espécies elas só se desenvolvem na época de reprodução, como
nas formigas e cupins. As asas nem sempre estão presentes, a traça não tem asa;
e se houver é apenas um par. Elas variam muito em tamanho, cor e espessura e
podem ser classificadas em:
Membranosas: flexíveis, delgadas e transparentes: mosca,
abelha, cigarra
Pergamináceas: são um pouco mais espessas, elas recobrem e
protege o segundo par, membranoso: barata, gafanhoto, grilo.
Élitros: são espessas, duras e totalmente opacas, com função protetora, abaixo
dela há um par membranoso que serve para o voo: besouro
Hemiélitros: a metade anterior é dura e resistente e a
metade posterior é flexível e membranosa: percevejo e barata-d ’água.
O movimento
das asas ocorre por causa da musculatura antagônica situada dentro do tórax.
Abdome: possui de 6 a 11
segmentos sem apêndices. No macho o órgão
copulador, na fêmea o órgão ovopositor (ferrão); apresenta também os
espiráculos (aberturas das traqueias).
Digestão: é extracelular e o tubo digestório é completo. O alimento passa pela
faringe, esôfago, proventrículo, estômago intestino, reto e ânus. Há também
cecos gástricos, que produzem enzimas e junto com o estômago digerem e absorvem
a comida. È comum também a presença de glândulas salivares que além de
lubrificar o alimento, digerem glicídios, nos hematófagos elas impedem a
coagulação do sangue sugado.
Respiração: é feita por traqueias que são invaginações da epiderme em forma de
tubos ramificados. As ramificações vão se tornando cada vez mais finas e os
últimos ramos, as traqueíolas, atingem os tecidos. O ar penetra por orifícios
na superfície do corpo ditos à espiráculos. Encontramos um par de
espiráculos para cada segmento do tórax e do abdome. Todos os tecidos do corpo
recebem a extremidade de uma ramificação, de tal modo que se torna dispensável
o transporte de gases pelo sangue, que não possui pigmentos.
A entrada e a saída do ar ( ventilação) deve-se
a movimentos do corpo, principalmente do abdome.Quando este se dilata, as traqueias também fazem o mesmo e o ar entra pelos espiráculos. No momento em
que o abdome se comprime, a traqueia também se comprime, eliminando o ar. Esse movimento tenderia a achatar os tubos, mas isso não ocorre porque eles possuem
um espessamento de quitina em forma de hélice ao longo de seu comprimento. Em
alguns insetos há sacos aéreos, ligados às traqueias, que servem como reserva
de ar.
Circulação:. O sistema
circulatório conta com um coração na região dorsal do abdome, que bombeia
sangue para um vaso ( aorta) anterior ou, dependendo do tipo de artrópode
anterior e posterior.
No
resto do corpo o sangue circula por um sistema de lacunas, ditas sinus
ou hemocele que banham os órgãos. Esse tipo de sistema circulatório,
encontrado em todos os artrópodes, não conta com a presença de capilares e dito
aparelho circulatório lacunar ou aberto, uma vez que o sangue sai dos vasos sanguíneos
e banha as células. Por isso, é também conhecido como HEMOLINFA.
A última lacuna do circuito é uma cavidade em volta do coração: trata-se
do sinus pericárdico. Dessa lacuna o
sangue volta ao coração por orifícios: os óstios.
Durante a contração do coração, os óstios se fecham, permitindo que o sangue
siga apenas pela aorta.
Excreção: é feita por túbulos de Malpighi. A
principal substância nitrogenada excretada é o ácido úrico. Os excretas são
absorvidos pelos túbulos de Malpighi e lançados no intestino pela extremidade
aberta do tubo, saindo do corpo junto com as fezes.
Sistema nervoso: gânglios
cerebrais ou cérebros e gânglios ventrais unidos por cordões nervosos. As
cerdas espalhadas pelo corpo funcionam como quimiorreceptores e também tem
função tátil. Há olhos simples e compostos (omatídeos), possuindo córnea que
funciona como lente e tem superfície hexagonal (facetada). Dentro da córnea há
um cone cristalino, que funciona como segunda lente. No final do cone ficam as
estruturas receptoras de luz. Cada omatídeo forma a imagem de uma pequena parte
do objeto. O conjunto de omatídeos dá a visão total do objeto como um mosaico.
Há também receptores para o sentido do gosto, na região bucal. Nas borboletas e
mariposas o sentido do gosto está nas patas. Existem ainda receptores para o
tato e o cheiro, nas antenas. Algumas
espécies possuem receptores para a audição nas pernas ou no abdome: Nas
cigarras, o órgão produtor do som é uma câmara no abdome. Os insetos possuem um
sistema de comunicação que funciona através dos feromônios; substâncias
odoríferas lançadas no ambiente e que transmitem mensagens a outros indivíduos
da mesma espécie.
Reprodução: são de sexos separados, fecundação interna, ocorre através de um órgão
copulador ou de um pacote de espermatozóides (espermatóforo), produzido pelo
macho e transferido para a fêmea.
A maioria dos insetos sofre metamorfose: holometábolos,
hemimetábolos e ametábolos.
¨ HOLOMETÁBOLOS: a metamorfose é completa, ficando o adulto muito diferente
da larva. Eles passam por três fases: LARVA OU LAGARTAà PUPA OU CRISÁLIDA à IMAGO OU ADULTO Ex: borboletas e mariposas.
¨ HEMITÁBOLOS: metamorfose é incompleta, isto é, o animal que sai do ovo é
pouco diferente do adulto. No caso do gafanhoto, sai do ovo uma NINFA (filhote
sem asas) que passa em seguida à forma adulta (com asas).
¨ AMETÁBOLOS: são insetos sem metamorfose, como no caso da traça, em
que o ovo dá origem a um animal jovem. Este só difere do adulto no tamanho e no
amadurecimento sexual.
Campbell |
a) ARACNÍDEOS
Corpo: cefalotórax e abdome
Cefalotórax: é denominado prossomo, é coberto dorsalmente por uma placa rígida e ventralmente por um número variado de placas transversais. Essas placas podem estar encobertas ou não pelas coxas dos apêndices locomotores. O número de olhos é variável: algumas aranhas apresentam oito, mas pode chegar a dez nos escorpiões. Em vez de mandíbulas, possuem na sua região anterior, um par de quelíceras. Cada quelícera é uma estrutura móvel formada por uma base sólida em cuja extremidade se apoia uma presa ou garra com função mastigadora e inoculadora de veneno. O segundo par de apêndices do cefalotórax são os pedipalpos. Eles têm a função primeiramente sensorial, mas são utilizados como órgão copulador e preênsil em aranhas e encontram-se modificados em forma de pinças nos escorpiões. Não há antenas nem mandíbulas. Há na região que corresponde ao tórax 4 pares de patas.
Abdome: dos
aracnídeos, também chamados de opistossomo,
não tem apêndices. Em escorpiões, o abdome se divide em pré-abdome ou mesossomo e pós-abdome ou metassomo. O pós-abdome é,
em geral, longo e afinado e termina numa estrutura inoculadora de veneno dita aguilhão ou télson. Em aranhas, na
extremidade final do abdome existem as fiandeiras
que são apêndices modificados destinados a tecer a teia.
Digestão : possuem o tubo digestivo adaptado para sugar. Nas aranhas e nos
escorpiões a digestão é extracorpórea. A aranha primeiro injeta o veneno em sua
presa e depois secreta enzimas para a digestão. Em seguida, suga o produto
líquido da digestão, acionando para isso sua faringe musculosa. No caso dos
carrapatos, muitos são hematófagos.
Respiração : as traqueias não utilizam sangue para o transporte de oxigênio. Além
disso, uma vez que o transporte de gases nesse sistema depende muito da
difusão, ele somente pode ser usado para animais de pequeno porte. Nas aranhas
maiores encontramos as FILOTRAQUÉIAS, também ditas “falsos pulmões” ou ainda
“pulmões foliáceos”. Trata-se de traqueias modificadas, formando cavidades mais
amplas, com dobras em forma de folhas de livro. Neste caso, os gases são
transportados pelo sangue, que possui pigmentos respiratórios. A exceção é o
carrapato, que tem respiração cutânea.
Excreção: é feita por túbulos de Malpighi e por glândulas coxais, são estruturas em
forma de saco com paredes finas localizadas lateralmente ao cefalotórax e que
se abrem na base das patas. Elas recolhem detritos do sangue circundante e os
eliminam por meios de canais nas proximidades das coxas das patas.
Sentidos: nos
aracnídeos o sentido mais desenvolvido é o Tato,
percebido por inúmeros pelos tricobótrios,
distribuídos pelo corpo. Nos escorpiões, esta função é desempenhada pelos pentes ventrais.
Reprodução: são
geralmente de sexos separados e a fecundação é interna. A maioria é ovípara,
exceção feita aos escorpiões que são ovovíparos. Nas aranhas, há um nítido dimorfismo
sexual, os machos são menores que as fêmeas. Além disso, são dotados de um bulbo
genital, localizado na extremidade dos pedipalpos, com a função homóloga à
do pênis. Os ovos das aranhas ficam protegidos por um envoltório de seda
chamado ooteca. O macho da aranha produz uma bolsa de seda com
espermatozóides e com o palpo coloca-a no orifício genital da fêmea. Em alguns
casos o macho é comido pela fêmea após a cópula. Nos escorpiões, o macho
deposita no chão um espermatóforo, e durante a dança de corte, “ajeita” a
fêmea, de modo que o Espermatóforo entre em seu poro genital. Nos escorpiões e
aranhas o desenvolvimento é direto; nos ácaros aparece uma larva com apenas
três pares de patas.
d) DIPLÓPODES
O corpo é
cilíndrico e dividido em cabeça, tórax e abdome. Na cabeça há, um par de antenas, olhos simples e aparelho
bucal mastigador; com dois pares de patas por segmento; todos os segmentos
abdominais possuem uma glândula produtora de uma substância malcheirosa que
repele predadores. Respiração traqueal, hemolinfa sem pigmento respiratório,
excreção feita por tubos de Malpighi. Ex: piolho-de-cobra ou embuás. São
herbívoras
e)
QUILÓPODES
O
corpo é levemente achatado dorsoventralmente, dividido em cabeça e tronco. Na
cabeça há um par de antenas, olhos simples e aparelho bucal mastigador; com um
par de patas em cada segmento; o primeiro par de patas é transformado em forcípulas, que servem para a captura
da presa e a inoculação de veneno. Respiração é traqueal; hemolinfa sem
pigmento respiratório; excreção por tubos de Malpighi. Ex: lacraia ( carnívora).
O
sistema nervoso obedece ao padrão dos artrópodes. A percepção da luz é feita
por ocelos, porém existem muitas espécies cegas.
A
reprodução é com fecundação interna, são dioicos e apresentam desenvolvimento
direto. Nos diplópodes o poro genital anterior está próximo a cabeça; enquanto
que nos quilópodes, ele está no último segmento do corpo.
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