O reino Protoctista (antigamente Protista), inclui os protozoários, seres eucariontes, unicelulares e heterotróficos, e
as algas seres eucarióticos,
unicelulares ou multicelulares, e autotróficos fotossintetizantes. Os mixomicetos, anteriormente classificados
como fungos, são agora incluídos no reino Protoctista.
A maioria dos biólogos ainda
utiliza o termo Protista, mas apenas
como forma conveniente de se referir a eucariotos que não são plantas, fungos e
animais.
Protista, juntamente com plantas,
animais e fungos são classificados como eucariotos; pertencem ao domínio Eukarya.
1º) Endossimbiose e a evolução dos eucariontes
Endossimbiose primária. A simbiose entre
uma célula hospedeira ancestral dos eucariotos e uma célula procariótica é que
deu origem às mitocôndrias e aos cloroplastos dos seres eucariotos.
Endossimbiose
secundária
é aquele onde uma célula eucariótica hospedeira engloba outra célula
eucariótica que já realizou endossimbiose primária e adquiriu um cloroplasto.
Eventos de endossimbiose secundários geraram cloroplastos complexos com mais de
duas membranas (três ou quatro).
Protozoários
Os protozoários são muito numerosos e adaptam-se a diferenciadas formas de vivência, povoando quase todos os ambientes. São organismos muito antigos e fósseis de protozoários já foram registrados na Era Proterozoica, há pelo menos um bilhão e meio de anos. Locomovem-se basicamente sob forma de pseudópodos, flagelos, cílios ou não possuem forma de locomoção. Os protistas possuem núcleo, que pode ser um ou dois como no paramércio,
retículo endoplasmático, complexo golgiense e lisossomos. Há também um vacúolo,
dito vacúolo contrátil ou pulsátil, que
controla a entrada de água na célula.
Antigamente os protozoários eram classificados em apenas quatro filos distintos com base na sua estrutura locomotora.
1. Sarcodina ou Rhizopoda: Locomovem-se a partir de pseudópodos. A ameba faz parte deste filo.
2. Mastigóforos ou flagelados: A locomoção é feita a partir de flagelos. O melhor exemplo deste filo é o tripanossomo.
3. Ciliados: A locomoção é realizada a partir de cílios. O melhor exemplo deste filo é o paramécio.
4. Esporozoários: Não possuem meios para locomoção; O melhor exemplo é o plasmódio.
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1º) Excavata
Os excavatas incluem os diplonomadidos,
os parabaselídeos e os euglenozoários
a)
Diplonomadidos: não têm plastídios, a mitocôndria é modificada
dita mitossomos, que são capazes de
realizar a maturação de proteínas que contém ferro e enxofre, e de produzir
pequena quantidade de ATP. Essas organelas não realizam a respiração celular, a
energia necessária (ATP) é obtida por vias bioquímicas anaeróbias, como a glicólise. Estruturalmente eles têm
dois núcleos de igual tamanho e vários flagelos. Muitos são parasitas como a Giardia intestinalis (Giardia lambia).
b)
Parabaselídeos: também possuem mitocôndria reduzida, dita hidrogenossomos. Geram ATP de forma
anaeróbia a partir do piruvato e liberam gás hidrogênio. O parasita mais conhecido
é o Trichonomas vaginalis. Outro representante é o Trichonympha que vive em mutualismo no intestino dos insetos, comedores de madeira ,como o cupim, eles digerem a celulose liberando a glicose.
Giardia intestinalis: é uma doença que afeta principalmente o
intestino delgado, provocando diarreia e dores abdominais. A transmissão é
feita pela ingestão de alimentos contaminados por cistos, que são formas resistentes de giárdia.
Trichonomas vaginalis: parasita transmitido sexualmente, por uso de sanitários e banheiras não higienizadas; pelo uso de toalhas úmidas contaminadas, ele se locomove por flagelo. Afeta o sistema genital nos homens causando infecções na uretra e nas mulheres infecções na vagina.
Triconympha:
a)
Euglenozoários: inclui predadores heterótrofos,
fotossintetizantes autótrofos e parasitas. A principal característica desse grupo
é a presença de um bastão espiral ou cristalino de função desconhecida no
interior do flagelo. Eles são divididos em dois grupos: os cinetoplastídeos e os
euglenoides.
bastão cristalino |
Cinetoplastídeos: apresentam um única e grande mitocôndria com
uma massa organizada de DNA, dita, cinetoplasto
(cineto = movimento). Essa estrutura não tem nada a haver com movimento. Há
cinetoplastídeos de vida livre, vivendo em água doce, no mar e em solos úmidos,
há também os parasitas, o mais importante é o Trypanosoma cruzi, causador
da Doença de Chagas. Há outro parasita o Trypanosoma brucei, causador da doença do sono (tripassomíase
africana).
Doença de Chagas
causador : Tripanosoma cruzi
H.I.: barbeiro ( Triatoma infestans) ( reprodução
assexuada) H.D.: homem (reprodução sexuada)
Transmissão : pelas fezes do
barbeiro
Sinais característico : chagona
(ferida) sinal de Romanã( olho)
barbeiro |
sinal de Romanã chagona |
Pessoa sãà
barbeiro pica e evacua-à pessoa coçaàtripanosomas entram no
sangueà coração
Doença do sono
A doença do sono é também chamada de
tripanossomíase africana humana
Causador: Trypanosoma
brucei que possui
duas subespécies, Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma
brucei gambiense. A primeira causa uma forma mais aguda da doença
HI: moscas Glossina
morsitans e Glossina
palpalis respectivamente,
que por meio de picadas transmite o parasita. Essas moscas são conhecidas como
tsé-tsé.
- Trypanosoma brucei
gambiense: É a forma mais
comum da doença, que corresponde a 98% dos casos relatados, de acordo com
a Organização Mundial da Saúde (OMS) e causa uma infecção crônica. A
pessoa infectada pode passar meses ou até anos sem apresentar a maior
parte dos sintomas, fazendo com que o paciente, muitas vezes, só seja
diagnosticado quando ele já se encontra num estágio avançado da doença do
sono e o sistema nervoso central já foi afetado. É incidente na área
ocidental e central do continente africano.
- Trypanosoma brucei
rhodesiense: Hoje esta forma
representa menos de 2% dos casos relatados da doença do sono, de acordo
com a OMS, e causa uma infecção aguda. Os sintomas já são notados poucos
meses, ou semanas, após a infecção e a doença se desenvolve rapidamente
atingindo o sistema nervoso central. Alcança as porções meridional e
oriental da África.
Sintomas: como febre,
lesões cutâneas, nas vísceras, dor nas articulações, meningoencefalite,
confusão mental, perturbações neurológicas, como perda da coordenação e
sonolência, são comuns a depender do estágio em que a pessoa se encontra.
Também são verificados fadiga, dor de cabeça e inchaço dos nódulos linfáticos.
Inicialmente a doença não causa sintomas. Se não tratada, leva o enfermo a
óbito. Distúrbios
no ciclo do sono, em que a pessoa infectada não consegue dormir durante a noite
mas é facilmente vencida pelo sono durante o dia.
Ø Euglenoides:
têm como representante o gênero
Euglena. Nesse grupo há formas
clorofiladas e heterótrofos. São organismo unicelulares livre-natantes, a maioria
é de água doce. Eles não têm parede celular e sim uma película flexível, sob a
qual há fibrilas que permitem à célula contrair-se rapidamente.
Os euglenoides
aclorofilados temos como representante a Peranema sp, comum de
água doce e que se alimenta de outros protistas, inclusive da Euglena sp. Esses predadores possuem ao
lado do saco flagelar uma região especializada para a captura e ingestão de
presa o citóstoma (cito = célula;
stoma = boca) associado a feixes especiais de microtúbulos que usam para
prender a presa.
- As Peranemas possuem dois flagelos, um comprido e visível; o outro quase não é visível. Sua substância de reserva é o paramilo um tipo de carboidrato.
peranema (active flagellum = flagelo ativo /starch = amido/recurent= flagelo quase invisível/ reservoir reservatório/ basal bodies= corpo basal) |
Noctiluca |
|
As formas autótrofas são
importantes produtores do ecossistema marinho, pertencem ao gênero Gimnodinum e Ceratium, eles possuem
clorofila a e c, além de um tipo
especial dito peridinina, exclusivo
desse grupo, que é a substância de reserva de amido.
Os dinoflagelados se reproduzem por divisão
binária, mas também pode ocorrer reprodução sexuada, com a formação de gametas.
O fenômeno maré vermelha, que é a proliferação intensa de organismos tóxicos, formando largas mancha avermelhadas na superfície do mar, acarretando na morte de peixes e a contaminação de ostras, animais bivalves, que são filtradores, que ao filtrarem a água do mar fixam em seus tecidos a toxina produzida por dinoflagelados tóxicos. Os humanos ao ingerir ostras contaminadas podem ter sérios problemas de saúde, podendo até ser fatal. Esse fenômeno é causado por Gonyaulax catenela e Gymnodinium breve.
maré vermelha |
Existem também dinoflagelados clorofilados que
vivem dentro do corpo de outros organismos (protistas e invertebrados), em uma
relação de mutualismo, eles são dito zooxantelas
·
Apicomplexos (do latim
apex, ponta ou topo + complex, trançado + a, sufixo): são também chamados de esporozoários, são parasitas que não
apresentam estrutura locomotora. Quase todos representantes desse grupo são parasitas
de humanos. O nome
desse grupo deriva da presença de uma estura dita complexo apical, que está relacionada com o processo de penetração
ou fixação do parasita na célula hospdeira.
Este
complexo apical é bem desenvolvido porque consiste em um conoide anterior, em
um ou dois anéis polares, em duas ou vinte estruturas glandulares na forma de
garrafas (roptrias), além de numerosos túbulos derivados da membrana do Complexo de Golgi (micronemas). O conoide está
aberto em ambas as extremidades e também é envolvido pelos anéis polares que se
conectam com microtúbulos subpeliculares. Os
micronemas possuem enzimas que são utilizadas para penetrar na célula
hospedeira, porém as funções dos outros componentes celulares ainda não estão
bem claras para a ciência. Os apicomplexos tem flagelos que ocorrem nos seus
microgametas, mas são carentes de cílios e pseudópodos.
O ciclo
de vida desses parasitas ocorre um tipo
de reprodução típica do grupo: a esporogonia:
O zigoto sofre repetitivas divisões nucleares, e logo após a sua
formação, sofre um encistamento e uma divisão meiótica, originando no interior do cisto quatro esporozoítos haploides. Essas células multiplicam-se por
mitoses sucessivas, dando origem a muitos outros esporozoítos, que serão
eliminados do cisto.
esporogonia |
Os parasitas
mais importantes desse grupo são: Plasmodium sp e Toxoplasma gondii.
Malária
Causador: Plasmodium sp
Há três espécies de Plasmodium:
o Plamodium vivax:
causa acessos febris a cada 48 horas à febre terçã benigna; ocorre de 3 em 3 dias;
o Plasmodium malariae: acessos febris a cada 72 horas à febre quartã benigna
o Plasmodium falciparum: acessos febris irregulares, de 36 a 48
horas à febre terçã maligna
Transmissão: saliva do mosquito Anopheles (mosquito-prego) (só a fêmea)
Outras vias de
transmissão que não são pela saliva do mosquito:
α Transfusão sanguínea
α Uso de seringa
contaminada
α Transmissão para o bebê na hora do parto,
desde que a mãe seja portadora da malária;
α Contaminação de enfermeiros em acidentes de trabalho
OBS
O hospedeiro
intermediário é o HOMEM, e o
hospedeiro definitivo é o MOSQUITO.
Toxoplasmose
Causador: Toxoplasma gondii
Transmissão: ingestão de cisto pelas fezes de gatos
Ingestão de carne de
crua ou malpassada de boi, porco e carneiro
Ciclo evolutivo
A toxoplasmose é uma
infecção provocada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Não é
transmissível de pessoa para pessoa. Diversos animais podem transmitir a doença
para os seres humanos: gatos, suínos, caprinos, bovinos, aves e animais
silvestres, mas aparentemente não ficam doentes. Os gatos e outros felinos são
os hospedeiros definitivos da doença, pois neles ocorre a reprodução sexuada do parasito. Cabe ressaltar que gatos que
nasceram e vivem em ambiente doméstico sem acesso à rua e alimentados
exclusivamente com ração possuem chances reduzidas de se contaminar com o
protozoário.
Nos gatos, o toxoplasma instala-se no intestino onde se reproduz e forma
cistos que são eliminados com as fezes. No solo, dentro dos cistos, há formação
de esporozoítos. Os cistos podem ser ingeridos por outros animais como: rato,
boi, carneiro e porco. No corpo desses animais os esporozoítos liberam-se dos
cistos e invadem outros tecidos, já foram detectados em sangue, sêmen, leite e urina de
animais com infecção aguda.
O gato
ao comer um rato infectado, dão continuidade ao ciclo.
|
·
Ciliados: possuem cílios como
estrutura locomotora. A maioria tem vida livre, mas podem ser parasitas também
como Balantidum coliI, que parasita o
intestino de porcos e pode, eventualmente, contaminar a espécie humana.
Balantodiose: O Balantidium coli se instala no intestino
grosso onde sofre desencistamento e liberação dos trofozoítos – forma
infectante do parasita. É geralmente comensal da luz do intestino de suínos,
obtendo sua nutrição por absorção de matéria orgânica dissolvida (amido) e de bactérias
e se reproduzindo de modo sexuado ou assexuado.
Na
espécie humana, quando há lesões na mucosa do colo ou do ceco, é possível ter
invasão secundaria deste parasita.ciclo evolutivo |
Balantidium coli, mostrando seu macronúcleo |
Outros ciliados vivem no
tubo digestório de animais ruminantes, auxiliando na digestão da celulose, é
uma relação mutualística.
Para ilustrar as
características dos ciliados, vamos usar o Paramercium
caudatum.
§
Vida livre, de água doce, é filtrador.
§
Sua célula é longa e achatada, é totalmente recoberta por
cílios.
§ Há dois núcleos presentes no citoplasma: micronúcleo: função reprodutora; macronúcleo: função vegetativa e reprodução assexuada.
§
Citóstoma (cito= célula; stoma boca)
estrutura com localização fixa na célula, abre-se para um canal interno da
célula a citofaringe, que também é
recoberta por cílios.
§
Citopígeo: local da eliminação dos resíduos.
(ânus da célula)
§
Vacúolo contrátil: regula a quantidade de
água na célula
§
Tricocistos
fusiformes, se alternam com as bases dos cílios e podem ser descarregados como
longos fios, para servir talvez na fixação ou defesa. É possível estimular
quimicamente a liberação dos tricocistos, jogando por exemplo, sobre uma lâmina
com paramércios, tinta azul de caneta. Quando a tinta os atinge, eles expulsam
violentamente os tricocistos, que formam uma espécie de nuvem filamentosa ao
seu redor.
paramércio |
LOCOMOÇÃO
Os cílios batem para trás, para
deslocar o paramércio para frente e, como suas vibrações são oblíquas, ele gira
em seu eixo longitudinal.
ALIMENTAÇÃO
O paramércio alimenta-se de
bactérias, pequenos protozoários, algas. O batimento dos cílios, no sulco oral,
impulsiona uma corrente de água contendo o alimento, na direção do citóstoma, o
qual é levado para a citofaringe, onde o alimento é envolvido por uma membrana
formando o fagossomo, que circulam pela célula, fundem-se aos lisossomos,
formando o vacúolo digestivo, após a digestão, o vacúolo com os resíduos recebe
o nome de vacúolo residual, que será eliminado através do citopígeo
REPRODUÇÃO
Os
ciliados reproduzem-se assexuadamente por divisão binária transversal: o macro
e o micronúcleo se dividem e ocorre a formação de sulco transversal, separando
a célula ao meio. As células-filhas separam-se, tendo a mesma informação
genética da célula-mãe.
reprodução assexuada |
O processo sexuado é
realizado pela conjugação, em que
dois paramércios se unem, seus macronúcleos degeneram e seus micronúcleos
sofrem meiose. Há troca de micronúcleos, seguida de fusão. Ao final da
conjugação, restabelece o número inicial de micro e macronúcleos.
conjugação |
Diatomáceas: são algas unicelulares ou coloniais que possuem uma parede
celular composta por sílica hidratada incrustada em uma matriz orgânica,
chamada de frústula ou carapaça. Ela
é composta por duas valvas que se encaixam apresentando uma grande variedade de
formas. Essas paredes protegem as diatomáceas contra as mandíbulas dos
predadores.
Vivem em ambientes de água doce ou mar. A maioria é fotossintetizante, apresentando clorofila a e c, e o carotenoide fuconxantina. As substâncias de reserva são lipídios e o polissacarídeo crisolaminarina (A crisolaminarina, também chamada leucosina, é um polissacarídeo formado por unidades de glicose).
As diatomáceas não têm cílios ou flagelos, podendo apresentar movimento por deslizamento. A sua reprodução pode ser assexuada por divisão binária ou sexuada com a formação de gametas.
Quando morrem, as carapaças de sílica se depositam no fundo do oceano, formando um solo chamado de diatomito ou terra de diatomáceas. Essa rocha é utilizada para a fabricação de tijolos, abrasivos, substâncias polidoras, pasta de dentes e dinamite.
diatomito
|
Algas douradas: também chamadas de crisofíceas, a maioria é
unicelular, há espécies marinhas e de água doce, possuem clorofila a e c e xantofilas e, além disso, armazenam óleos e também uma
substância chamada crisolaminarina.
Sua parede celular contém celulose, sendo que algumas espécies também
apresentam dióxido de silício. A coloração desses organismos é dourada. Muitas
espécies, se as condições ambientais se deteriorarem formam cistos de proteção
que podem sobreviver por décadas.
Bridyon alga colonial de água doce |
O corpo é revestido por uma mucilagem chamada algina. Essa mucilagem é extraída das algas pardas e utilizada na fabricação de sorvetes, caramelos e cosméticos. Algumas espécies de algas são comestíveis. Vivem fixas no fundo (bentônicas), sendo a maioria das espécies marinhas e poucas de água doce. Algas pardas reproduzem-se sexuada e assexuadamente e muitas espécies apresentam alternância de gerações (metagênese).
Algumas são flutuantes, como é o caso do gênero Sargassum, feofíceas facilmente encontradas na costa brasileira. Depois de moídas e ressecadas, elas são usadas como adubo, por serem ricas em sais minerais. Muitas delas também são usadas como alimentos, principalmente pelos povos orientais. Um exemplo é a Laminaria, conhecida como kombu na culinária japonesa.
sargassum kombu
Ciclo evolutivo das algas multicelulares.
O indivíduo diploide é chamado de esporófito, porque ele produz esporos, que são haploides, e se movem por flagelos; os esporos flagelados são ditos zoósporos.
Os zoósporos se desenvolvem em gametófitos masculinos e femininos haploides produzindo os gametas. A união dos gametas forma o zigoto diploide que amadurece e dá origem ao novo esporófito.
oomiceto
o Oomiceto não é fungo, porque nos fungos a parede celular é formado por quitina.
·
Rhizopodas: o filo Rhizopoda,
ou sarcodina, compreende os rizópodes,
protozoários que se locomovem por pseudópodes
(falsos pés). Ex. amebas
Rizópode = aspecto ramificado.
Sarcodina = aspecto carnoso
As amebas vivem tanto em
ambiente aquático. Algumas espécies formam carapaças, ou testas sendo chamadas
de tecamebas.
Elas se locomovem por
pseudópodes, que também são usados para a captura de alimento por fagocitose,
que consiste de pequenos protozoários, fungos e algas.Ela consiste de uma membrana
plasmática, elástica, muito fina, abaixo desta uma zona estreita de ectoplasma claro, não granular,
circundando a massa principal do corpo de endoplasma
granular. Este consiste de um plasmagel externo mais duro e de um plasmassol interno, no qual movimentos de correnteza são
visíveis. Dentro do endoplasma há um núcleo, não muito visível no animal vivo,
um vacúolo contrátil ou pulsátil esférico,
preenchido de líquido, o qual periodicamente se move para superfície,
contrai-se, descarrega seu conteúdo na água circundante e então se refaz, um ou
mais vacúolos digestivos de vários tamanhos
contendo pequenas porções de alimento em digestão ; vários outros vacúolos, cristais, glóbulos de óleo e
inclusões celulares. As funções destas partes são:
a) plasmalema:
retém o protoplasma dentro da célula, mas permite a passagem de água, oxigênio
e de gás carbônico; pode se regenerar;
b) ectoplasma:
da forma ao corpo celular;
c) endoplasma:
contém outras estruturas e serve para a locomoção ;
d) vacúolo
contrátil: regula o conteúdo de água ( controle osmótico)
e) vacúolo
digestivo: contêm alimento em digestão;
f) inclusões:
são reservas alimentares ou outros materiais essenciais ao metabolismo
LOCOMOÇÃO
Os sarcodíneos locomovem-se
por pseudópodos ( pseudo = falso; podos = pé).
Este
tipo de fluxo irregular é chamado de movimento
amebiano, que consiste em mudanças ocorridas no protoplasma coloidal, de
sol para gel e vice-versa.
Alimentação
RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO
A água na
qual a ameba vive contém oxigênio dissolvido. Este difunde-se através da
plasmalema. O metabolismo resulta na produção de produtos de excreção tais como
dióxido de carbono e ureia, os quais
serão eliminados por difusão.O vacúolo contrátil, também serve para a
excreção, mas sua função principal é regular o conteúdo de água no corpo
celular. Isto acontece principalmente nas formas de água doce, pois estas são hipertônicas em relação ao ambiente e, em
consequência, absorvem muita água por osmose. O vacúolo enche-se gradativamente
e quando atinge determinado limite, contrai-se impedindo que o protozoário
estoure.
Nas amebas marinhas, cujo habitat não
apresenta esse tipo de problema, já que a concentração salina da água é
semelhante à concentração do fluido citoplasmático desses protozoários; o vacúolo contrátil é ausente.
REPRODUÇÃO
Entamoeba histolystica
São amebas parasitas, causam
a disenteria amebiana, doença caracterizada por diarreia com muco e sangue e
que é contraída por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados por seus
cistos.
·
Actinopoda (radiolários e helizoários)
·
Foraminíferos
Foraminíferos:
são marinhos e de água doce, que
possuem carapaça externa de natureza calcária, cheia de furos dos quais se
projetam os pseudópodes, quitinosa, ou de outro material. São bentônicos, mas o
gênero Globigerina é planctônico. O seu pseudópodes é fino e
ramificado, dito reticulópode, que formam uma rede com a qual capturam o seu
alimento.
·
Helizoários:
são principalmente dulcícolas, têm forma esférica e muitos pseudópodos
finos e longos, partindo de toda a superfície da célula. Vivem apoiados em raízes
da planta aquática aguapé. A maioria não tem esqueleto, mas alguns
representantes podem ter um exoesqueleto.
·
Radiolária:
são exclusivamente marinhos, esféricos, com cápsula interna de quitina e
carapaça externa de sílica ou de sulfato de estrôncio.
Rhodophyta:
são as algas vermelhas, devido ao pigmento fotossintetizante ficoeritrina, que mascara o verde da
clorofila. Certas algas vermelhas são aprecidas na alimentação, como o nori
utilizada no preparo do sushi,
essa alga tem alto teor de vitamina C.
·
Chlorophyta: são as algas verdes que
podem ser uni ou pluricelulares, são aquáticas, seus pigmentos fotossintetizantes
são clorofila a e b e carotenoides. A substância de reserva
é o amido. O representante mais
conhecido á a ulva (alface-do-mar).
livro Campbell 598 |
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